Episodes

  • NovusCast - 04 de Julho 2025
    Jul 4 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, os dados de mercado de trabalho nos EUA mostraram resiliência, com criação líquida de 147 mil vagas em junho e queda da taxa de desemprego, embora tenha trazido alguns pequenos sinais de deterioração. O JOLTs também veio acima do esperado. Os dados de atividade (ISMs) vieram mistos: serviços um pouco melhores que a expectativa, e manufaturas com alta marginal, mas ainda em patamar contracionista. Nos discursos do Fórum de Sintra, dirigentes do ECB indicaram preocupação com a apreciação do euro, alimentando expectativa de novos cortes.

    No Brasil, a relação entre Executivo, Congresso e STF começou a semana conturbada, mas terminou em tom mais conciliador em torno do impasse sobre o IOF, com suspensão dos decretos e agendamento de audiência de conciliação entre as partes. O Caged de maio mostrou desaceleração na criação de vagas, apesar da criação de vagas formais ainda sólida. Por fim, a produção industrial de maio veio em linha com o esperado, mas com composição um pouco pior.

    Nos EUA, os juros abriram (vértice de 2 anos +13 bps), e as bolsas tiveram boa performance – S&P 500 +1,72%, Nasdaq +1,48% e Russell 2000 +3,52%. No Brasil, os juros fecharam (jan/35 -28 bps), o Ibovespa subiu 3,21% e, o real, +1,21%.

    Na próxima semana, destaque para a ata do FOMC, dados de inflação na China, prazo dos 90 dias de suspensão de algumas tarifas impostas pelo Trump, dados de varejo, serviços e inflação no Brasil, e avanços sobre medidas fiscais em negociação no Congresso.

    Não deixe de conferir!

    Show more Show less
    16 mins
  • NovusCast - 27 de Junho 2025
    Jun 27 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, a semana se iniciou com o ataque americano às instalações nucleares do Irã, que reagiu com resposta moderada. Dos dados econômicos nos EUA, chamou atenção a revisão baixista de consumo do 1º trimestre; e o PCE reforçou sinais de desaceleração no 2º trimestre, assim como inflação mais controlada.

    No Brasil, o IPCA-15 veio benigno e abaixo do esperado, com núcleos em desaceleração. A ata do Copom teve tom um pouco mais dovish que o comunicado, reforçando o compromisso com juros altos por período prolongado, mas sem endurecer o discurso. O Relatório de Inflação trouxe revisão para cima do hiato do produto e ligeira alta na projeção condicional de inflação a partir de 2027. Os dados de mercado de trabalho seguiram demonstrando robustez; e o primário de maio foi negativo, em linha com o esperado. No âmbito político, o Congresso derrubou o decreto do IOF imposto pelo governo, elevando a tensão entre Executivo e Legislativo.

    Nos EUA, os juros fecharam (vértice de 2 anos -16 bps), e as bolsas tiveram bom desempenho – S&P 500 +3,44%, Nasdaq +4,20% e Russell 2000 +3%. No Brasil, os juros também fecharam (jan/27 -12 bps), o Ibovespa caiu 0,18% e o real valorizou 0,49%. O petróleo caiu ao redor de 12%.

    Na próxima semana, destaque para dados de emprego e atividade nos EUA, desenvolvimentos sobre o pacote fiscal americano, falas dos dirigentes de bancos centrais no Fórum de Sintra e, por aqui, atenção ao Caged.

    Não deixe de conferir!

    Show more Show less
    13 mins
  • NovusCast - 20 de Junho 2025
    Jun 20 2025

    Nossos sócios Gabriel Abelheira, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, o foco foi a reunião do Fed: a decisão foi por manter os juros inalterados, como amplamente esperado, mas o SEP revelou um comitê dividido. Houve revisão para cima nas projeções de inflação, e o Powell adotou tom cauteloso, destacando a resiliência da economia e os riscos associados às tarifas. A comunicação dos dirigentes seguiu heterogênea: o Waller defendeu corte já em julho, enquanto o Barkin reforçou a necessidade de prudência. Ainda por lá, os dados de varejo de maio vieram mistos, apesar do headline mais fraco. No cenário geopolítico, o conflito entre Israel e Irã segue ocorrendo, e as atenções estão voltadas para a decisão americana de envolvimento ou não na guerra, com o Trump alegando preferir seguir pelo caminho da diplomacia.

    No Brasil, o Copom subiu a Selic em 0,25%, mantendo o balanço de riscos e as projeções de 2026 inalteradas. O comunicado sinalizou o fim do ciclo, mas reforçou a necessidade de manter os juros contracionistas por bastante tempo. No Congresso, a Câmara aprovou a urgência do projeto que suspende os efeitos do decreto do IOF; foram derrubados diversos vetos presidenciais; e foi criada a CPMI para investigação das fraudes no INSS.

    Nos EUA, os juros tiveram movimentos pouco expressivos (vértice de 2 anos fechando 4 bps), assim como as bolsas - S&P 500 -0,15%, Nasdaq -0,02% e Russell 2000 +0,42%. No Brasil, o jan/26 abriu 12 bps, enquanto o jan/35 fechou 15 bps; o Ibovespa caiu 0,07% e o real valorizou 0,48%.

    Na próxima semana, será importante acompanhar a comunicação dos membros do Fed, os dados de atividade na Europa e, por aqui, a ata do Copom, o Relatório de Política Monetária, dados de inflação (IPCA-15), crédito, mercado de trabalho e confianças – além do projeto de corte linear dos benefícios tributários a ser apresentado pela equipe econômica.

    Não deixe de conferir!

    Show more Show less
    15 mins
  • NovusCast - 13 de Junho 2025
    Jun 13 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.⁠ ⁠ No cenário internacional, foram divulgados números de inflação nos EUA, abaixo da expectativa, tanto para bens, quanto para serviços; e de emprego - os pedidos de auxílio-desemprego novamente vieram acima do esperado. No contexto geopolítico, Israel realizou o que chamou de ataque preventivo a instalações nucleares e militares no Irã, que já respondeu ao ataque e ameaça retaliação adicional. ⁠ No Brasil, o Galípolo reforçou que a mensagem principal do Copom está contida na ata. Em termos de dados econômicos, o IPCA de maio veio melhor que o esperado, inclusive nos núcleos; a PMC um pouco mais fraca, e a PMS em linha com a expectativa. O cenário político também esteve conturbado ao longo da semana: após publicação de MP pelo governo, propondo medidas compensatórias diferentes das anunciadas anteriormente, o presidente da Câmara pautou urgência para derrubada do decreto do IOF; e o STF pediu explicações sobre a existência de “emendas paralelas”, gerando atrito na relação com o Congresso. ⁠ No mercado de crédito, a semana também foi marcada por maior demanda nos mercados primário e secundário, com volume de negociação elevado, e R$16 bi de emissões primárias – além de um pipeline robusto para a próxima semana, que também tende a ser influenciado, nas próximas semanas, por uma antecipação do mercado à possível aprovação da MP 1.303/2025 e taxação de diversos instrumentos hoje isentos. ⁠ Nos EUA, os juros fecharam (vértice de 5 anos -12 bps), o dólar (DXY) enfraqueceu 1,06% e as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P500 -0,39%, Nasdaq -0,60% e Russell 2000 -1,49%. No Brasil, os juros também fecharam (jan/29 -20 bps), o Ibovespa subiu 0,82% e o real +0,30%. O petróleo subiu 13%. ⁠ Na próxima, será importante acompanhar os dados de varejo nos EUA, além das decisões do Fed e do Copom. ⁠ Não deixe de conferir!⁠

    Show more Show less
    19 mins
  • Call Mensal - Maio 2025
    Jun 9 2025

    Terça-feira, dia 03/06/2025, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Maio. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!

    Show more Show less
    44 mins
  • NovusCast - 06 de Junho 2025
    Jun 6 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, o foco recaiu sobre os dados de atividade e emprego nos EUA. Os ISMs vieram fracos, com destaque negativo para o setor de serviços. Ainda assim, o payroll surpreendeu positivamente, indicando mercado de trabalho ainda resiliente, mesmo com sinais pontuais de desaceleração. O Banco Central da Europa cortou os juros em 0,25%, como esperado, mas com sinalizações um pouco mais hawks; e o Banco Central do Canadá manteve a taxa de juros inalterada. O petróleo subiu 6,2% na semana, em meio à piora do quadro geopolítico entre Rússia e Ucrânia. Por fim, houve intensa troca de farpas entre Trump e Musk, após ele anunciar sua saída oficial do governo americano.

    No Brasil, o Galípolo, ao participar de um debate promovido pelo CDPP, adotou tom mais hawk, sugerindo que o Copom ainda discute alta de juros, levando o mercado a precificar maior possibilidade de aumento da Selic. No campo fiscal, as lideranças do Congresso se reunirão para discutir medidas que substituam a arrecadação do IOF — com notícias sobre eventuais propostas que incluam cortes em subsídios, nos recursos do Fundeb, revisão de gastos com BPC, tentativa de uso de dividendo retiro por estatais, entre outros.

    No mercado de crédito, observou-se forte ritmo de emissões primárias na semana, porém mais concentrada em nomes high grade - com o mercado ainda demonstrando apetite e aceitação pela oferta. No mercado secundário observou-se certa reprecificação, com o índice geral de debêntures abrindo 5 bps.

    Nos EUA, os juros abriram (vértice de 5 anos +16 bps), e as bolsas tiveram bom desempenho – S&P 500 +1,50%, Nasdaq +1,97%, Russell 2000 +3,19%. No Brasil, os juros também abriram (jan/27 +16 bps); o Ibovespa caiu 0,67% e o real valorizou 2,63%.

    Na próxima, será importante acompanhar os dados de inflação nos EUA e no Brasil, além de dados de atividade e anúncios sobre as medidas arrecadatórias por aqui.

    Não deixe de conferir!

    Show more Show less
    20 mins
  • NovusCast - 30 de Maio 2025
    May 30 2025

    Nossos sócios Gabriel Abelheira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.

    No cenário internacional, o destaque foram novamente as tarifas comerciais nos EUA. Após decisão judicial que suspendia a autoridade do governo Trump para impor tarifas com base em lei de emergência, um recurso reverteu a decisão, restabelecendo a validade das medidas. Ganhou força também o debate sobre a seção 899, proposta que prevê taxação sobre rendimentos de empresas estrangeiras que operam nos EUA — o que gerou preocupação entre investidores. No campo dos dados, o PCE de abril reforçou o cenário de inflação benigna, com alta mais significativa da renda real e da poupança. Os pedidos de auxílio-desemprego vieram um pouco acima do esperado.

    No Brasil, o destaque foi o desgaste político em torno do IOF. A tentativa do governo de elevar a arrecadação gerou reação negativa no Congresso, evidenciando que a estratégia de aumento de impostos não é aceita pela sociedade. Na economia, o IPCA-15 surpreendeu positivamente com alívio em serviços, enquanto os dados de trabalho seguiram fortes (desemprego na mínima) e o PIB do 1º tri teve surpresa positiva na formação bruta de capital fixo, apesar da fraqueza em serviços. Por fim, a Moody’s rebaixou a perspectiva do Brasil de “positiva” para “estável”.

    Nos EUA, os juros fecharam (vários vértices ao redor de 10 bps), e as bolsas tiveram desempenho positivo – S&P 500 +1,88%, Nasdaq +2,03% e Russell 2000 +1,3%. O resultado da NVIDIA foi divulgado, e a empresa subiu 2,92%. No Brasil, o jan/27 abriu 16 bps, enquanto o jan/35 fechou 9 bps; o Ibovespa caiu 0,58% e, o real, 1,33%.

    ⁠Na próxima semana, será importante acompanhar os dados de atividade e mercado de trabalho nos EUA, de atividade aqui no Brasil, e as decisões dos bancos centrais da Europa e do Canadá.

    Não deixe de conferir!

    Show more Show less
    15 mins
  • NovusCast - 23 de Maio 2025
    May 23 2025

    Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.⁠ ⁠ No cenário internacional, o destaque foi a aprovação do projeto de orçamento nos EUA. O texto aprovado na Câmara prevê corte de impostos já a partir de 2026, enquanto as medidas de redução de gastos ficam para os próximos anos — o que gerou críticas sobre a credibilidade do ajuste fiscal proposto. No Senado, o texto deve enfrentar resistência, sobretudo pela retirada de incentivos à energia limpa e cortes no “Medicaid”. Além disso, o presidente Trump anunciou tarifas de 50% contra produtos da União Europeia a partir de junho, reacendendo preocupações sobre uma escalada comercial em meio à fragilidade do crescimento europeu – inclusive, os dados de atividade divulgados essa semana decepcionaram, principalmente na parte de serviços. ⁠ No Brasil, a semana foi marcada por ruído em torno de um decreto que elevava o IOF sobre diversas operações, inclusive operações offshore dos fundos brasileiros, o que foi interpretado pelo mercado como uma possível medida de controle de capitais. A reação negativa levou o governo a recuar parcialmente, mas a medida ofuscou a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que havia sinalizado maior esforço fiscal por meio de bloqueios significativos e revisão de estimativas. Além disso, falas públicas de diretores do Banco Central reforçaram a leitura de que o ciclo de alta da Selic foi encerrado, e que a taxa deve permanecer elevada por um período prolongado.⁠ ⁠ Nos EUA, os juros abriram (vértice de 30 anos +10 bps), as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -2,61%, Nasdaq -2,39% e Russell 2000 -3,47% - e o dólar se enfraqueceu. No Brasil, o Ibovespa teve leve queda (-0,98%), os juros mais longos abriram (jan/35 + 11 bps) e o real subiu 0,33%. ⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠Na próxima semana, os destaques são o PIB do 1º trimestre no Brasil e os dados de crédito e emprego. No exterior, atenção para os pedidos de bens duráveis nos EUA. Serão divulgados também dados de inflação aqui, nos EUA, na Europa e no Japão.⁠ ⁠ ⁠Não deixe de conferir!⁠

    Show more Show less
    15 mins